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Alimentação e Nutrição

Os piores alimentos para quem busca hipertrofia muscular

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Você sabe quais são os piores alimentos ? Enquanto afirmar que métodos e exercícios são ruins é algo muito relativo a individualidade de cada pessoa, isto não ocorre da mesma forma com os alimentos. Usar os alimentos incorretos na dieta, independente da sua individualidade, pode sabotar os esforços para mudar o corpo. Com isto dito, veja quais são os piores alimentos para quem visa hipertrofia muscular e comece a evitá-los hoje mesmo para alavancar seus resultados.

1 – Qualquer coisa rica em açúcar refinado

Açúcar refinado não contém vitaminas, minerais, proteínas, carboidratos ou gorduras boas. Este alimento – se é que podemos chamá-lo disso – não traz nenhum benefício para o seu físico além da comodidade de adoçar o que você come ou bebe. Como se não fosse suficiente, ele ainda gera diversos malefícios para saúde, incluindo coisas que afetarão diretamente os seus resultados dentro da academia: deficiências de certas vitaminas e minerais, resistência à insulina, gerar quedas na testosterona e afetar o funcionamento do seu sistema imunológico.

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Principais alimentos e bebidas ricos em açúcar refinado: biscoitos, chocolate, doces em geral, refrigerantes, sucos de fruta industrializados, o próprio açúcar de mesa e alimentos sem gordura (estes são armadilhas ardilosas onde incluem mais açúcar para compensar a falta do gosto da gordura).

2 – Soja

Soja contém grandes quantidades de compostos chamados isoflavonas, estes funcionam como fitoestrógenos que, sem entrar em linguagem científica, são compostos que ativam os receptores de estrógeno no corpo. Em suma, quanto mais estrogênio menos testosterona. Quanto menos testosterona, menos ganhos na academia e mais efeitos colaterais do estrogênio como: retenção de líquidos, maior facilidade para acumular gordura e diminuição da libido.

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Você vai encontrar um número praticamente equivalente de estudos comprovando estas alegações e contradizendo as mesmas, contudo muitos estudos a favor do consumo são patrocinados pela indústria milionária da soja, o que passa longe de serem confiáveis.

Quanto a proteína da soja isolada (ou não), ela também contém isoflavonas e também pode gerar os mesmos malefícios.

3 – Carne processada

O principal problema com carnes processadas é que muitos pensam que, por serem feitas a partir da própria carne, elas são fontes de proteínas apenas “menos” saudáveis, que na dúvida “é melhor comer”. Ledo engano. Usar carne processada é a mesma coisa que usar o açúcar refinado: comodidade (bom gosto) em troca de um monte de malefícios, neste caso com o aumento no risco de doenças cardíacas, diabetes e câncer. E falando em açúcar; os fabricantes costumam lotar estes produtos com açúcar e água para aumentar o volume do produto e melhorar o gosto (o que diminui o percentual de proteína). Em suma, processados não são fontes confiáveis de proteína e nem de longe substituem carne de verdade.

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Alguns exemplos de carnes processadas: hambúrgueres (industrializados), salsichas, mortadela, presunto e nuggets.

4 – Suplementos hipercalóricos

Usar um hipercalórico é uma maneira conveniente para conseguir atingir as necessidades energéticas do dia, o problema é que a maioria dos hipercalóricos fornecem a maioria das calorias através de açúcares simples, o que nos leva aos malefícios citados no primeiro item deste artigo. Estes produtos ainda prometem fornecer proteínas “nobres” como whey protein e caseína, mas muitas vezes a fonte predominante de proteína é a soja (item 2). As empresas conseguem se esquivar disso pois não são obrigadas a mostrar qual é a proporção de cada proteína presente no produto.

Se você tem problemas para ingerir calorias através de alimentos sólidos, uma solução melhor (e mais segura) é fazer o seu próprio hipercalórico, com ingredientes saudáveis como aveia, pasta de amendoim integral e whey protein (ou outra fonte confiável de proteína da sua escolha).

Referências

http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22804876

http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/11305594

http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15735098

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